Tinto

Beaujolais ou Rosé?

Feito por um método especial de produção chamado maceração carbónica são a nova loucura francesa. Por cá, tivemos algumas tentativas como o caso do Quinta dos Carvalhais Dão Novo, mas sem o sucesso apesar das virtudes da casta Jaen. O Beaujolais que pode ser uma alternativa ao nosso Rosé é pouco alcoólico e barato (em França rondará entre 5 e 7 euros). Contudo, reparem nisto: em 2014 a sua produção rondou as 28 milhões de garrafas e o Comité Interprofissional disponibilizou 550 mil cavaletes, 255 mil cartazes, 100 mil balões, etc., para a promoção. É preciso explicar mais?

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Azeite Oliveira Ramos Premium Virgem Extra

Se a dieta mediterrânea é “pão, azeite e vinho”,  já só fica a falta falar, aqui, de pão (o que não deve tardar). Hoje fala-se de azeite, mas daqueles que nos fazem preferir pecar por exigência que pecar por comodismo.

As azeitonas, ainda pouco maduras, dizem-nos, são colhidas manualmente para oferecer este azeite complexo, fresco, equilibrado e suave. Impossível não ficar deleitado com o sabor a verde folha de oliveira, casca de banana verde e… erva. 

O entusiasmo da recepção não é “local”, pois tem recolhido aclamações do público e da crítica especializada. Se não confiam muito em mim (e aconselho seriamente a manterem essa distancia prudente) há que saber que Azeite Oliveira Ramos Premium Virgem Extra acaba de ser distinguido na FIAPE – Feira Internacional de Agropecuária e Artesanato de Estremoz, tendo ficado em 1º lugar no Concurso Regional de Azeites FIAPE 2015, com Medalha de Ouro Prestigio, entre azeites do concelho de Estremoz, Arraiolos, Borba, Fronteira, Redondo e Sousel. O prémio não é nada exagerado, nada.

FICHA TÉCNICA:

Classificação: Azeite Virgem Extra Cultivares: Galega, Cobrançosa e Picual Região: Alentejo – Estremoz Tipo de solo: Xisto em adiantado estado de metamorfização Colheita: Manual com as azeitonas ainda no estádio de maturação levadas ao lagar para extracção dos azeites a partir de frutos frescos, sãos e íntegros. Extracção: Por centrifugação de duas fases, totalmente automatizada, com controlo rigoroso das temperaturas e da higiene das instalações, equipamentos e pessoal o que permite ao azeite manter todos os odores e sabores com que a mãe Natureza o dotou. Conservação: Até ao momento do engarrafamento, em depósitos de aço inoxidável, com gás inerte, em ambiente de temperatura controlada e ao abrigo da luz, o que permite preservar e melhorar os seus aromas originais. Análise química:Acidez (% ácido oleico) / 0,2Índice de peróxido (meq O2/kg) / 8K232 / 1,75K270 / 0,14∆K / – 0,00Ceras (mg/kg) / 54.7 Produtor: João Portugal Ramos PVP: 15€

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Quinta da Herdade Escolha 2013 eleito o melhor branco português em Bruxelas

O vinho branco Quinta da Herdade Escolha 2013 foi considerado o melhor vinho branco do Concurso Mundial de Bruxelas 2014.

Na competição, que celebra este ano o 20º aniversário, participaram um total 8060 vinhos de 41 países.

O vencedor na categoria de melhor branco foi o português Quinta da Herdade Escolha 2013 Vinho Verde, enquanto na categoria de melhor tinto a vitória foi para o francês Château Saint-Lô 2011 Saint-Emilion Grand Cru.

O melhor rosé vem da África do Sul: Escapades Pinotage Rosé 2013 – Coastal Region.

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acidez? boa salivação!

a acidez é um elemento estrutural do vinho muito pouco falado e interessante para o consumidor. 

ao lado do álcool e do tanino, a acidez é elemento crucial na estrutura do vinho, e quando se trata de unir vinho e comida, ela assume a postura de prima donna na relação, graças à sua propriedade de harmonizar com alimentos.

as glândulas salivares são estimuladas pela acidez e isso é importantíssimo porque a saliva deixa a boca pronta para receber os alimentos. por isso, é que quando nos servimos da comida e, logo em seguida, bebemos um vinho de boa acidez, fica uma sensação de “boca limpa”, com a salivação pedindo mais vinho e mais comida.
vários são os fatores que indicam se um vinho terá maior ou menor acidez, como o tipo de vinho (se branco, tinto ou espumante), a região onde foi produzido (regiões frias tendem a dar vinhos mais ácidos), a uva utilizada (um Sauvignon Blanc tende a ter mais acidez que um Chardonnay) e assim por diante.
nos vinhos tintos a história já é outra. a acidez também presente, embora outras características deles sejam mais observadas, como os taninos, a madeira e o álcool.
os pratos com maior acidez (ex. molhos) pedem tintos mais ácidos ( recordo que o Chianti é o recomendado para as massas italianas…). para o resto, um vinho com boa acidez chegará, menos moderada claro com carnes brancas e especialmente peixes pouco gordurosos.

então…boa salivação!
Tinto

saca-rolhas (duas boas escolhas)

saca-rolhas elétrico
O saca-rolhas elétrico é o mais apreciado para vinhos comuns, a par com um modelo de alavanca e pega. De utilização fácil e intuitiva, garante a integridade da rolha sem esforço. Mas não é excelente na rapidez, o que poderá estar relacionado com a bateria utilizada (com carga máxima, dá para 30 garrafas).
O modelo elétrico é pouco portátil e a bateria precisa de carregamento, mas consegue um ótimo resultado.O modelo elétrico é pouco portátil e a bateria precisa de carregamento, mas consegue um ótimo resultado.
Qualidade Global: 90%
Portabilidade: médio
Introdução na rolha: muito bom
Remoção da rolha: muito bom
Esforço global necessário: bom
Facilidade de remoção da rolha do saca-rolhas: muito bom
Integridade da rolha: muito bom
Preço (setembro de 2013): € 27,90 a € 53

COM ALAVANCAS

Bem apreciado pelo nosso painel, o modelo com duas pegas e uma alavanca apresentou boas prestações em quase todos os critérios avaliados. A pouca portabilidade é o único aspeto menos positivo.
Com uma alavanca e duas pegas, é um saca-rolhas rápido e prático. Com uma alavanca e duas pegas, é um saca-rolhas rápido e prático.
Qualidade Global: 75%
Portabilidade: médio
Introdução na rolha: bom
Remoção da rolha: bom
Esforço global necessário: bom
Facilidade de remoção da rolha do saca-rolhas: bom
Integridade da rolha: bom
Preço (setembro de 2013): € 15,99 a € 99

(estudo DECO)

Tinto

utilização de aguardente

Decreto-Lei n.º 77/2013. D.R. n.º 108, Série I de 2013-06-05

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Estabelece a possibilidade de utilização de aguardente de origem vitícola na interrupção da fermentação do mosto destinado à elaboração de vinho do «Porto» e de vinho licoroso «Moscatel do Douro»

Tinto

os 50 melhores vinhos portugueses… para inglês provar


foram hoje apresentados em Londres os melhores vinhos portugueses para o mercado inglês. esta é uma seleção de Olly Smith, que responde ao desafio da ViniPortugal na escolha de vinhos com uma boa relação qualidade-preço.

o crítico de vinhos e apresentador de televisão procurou sugerir boas compras, incidindo a sua escolha em vinhos com preços de venda ao público entre as 7 libras e 30 libras.
aqui fica a lista:

Vinhos Brancos
1. Vales de Ambrães – Avesso, 2012 Vinho Verde
2. Casa da Senra, 2012 Vinho Verde
3. Soalheiro, 2012 Vinho Verde
4. Alvarinho Solar de Serrade, 2012 Vinho Verde
5. FP, 2012 Bairrada
6. Quinta da Raza Arinto, 2012 Vinho Verde
7. Montes Ermos Reserva, 2011 Douro
8. Beyra Quartz, 2011 Beira Interior
9. Redoma, 2011 Douro
10. Quinta de la Rosa, 2011 Douro
11. Pato Frio Antão Vaz, 2011 Alentejo
12. Vinhas do Lasso, 2010 Lisboa
13. Dona Ermelinda, 2011 Península de Setúbal
14. Valle Pradinhos, 2011 Trás-os-Montes
15. Muros de Melgaço, 2011 Vinho Verdes
16. Quinta de Saes Encruzado, 2011 Dão
17. Quinta dos Roques Encruzado, 2011 Dão
18. Esporão Reserva, 2011 Alentejo
19. Arenae, 2010 Lisboa
Vinhos Tintos
20. Marquês de Borba, 2011 Alentejo
21. Almeida Garrett, DOC Beira Interior TNT, 2010, Beira Interior
22. Sexy, 2011 Alentejo
23. Zéfyro, 2009 Alentejo
24. Altano Quinta do Ataíde Reserva, 2009, Douro
25. PAPE, 2010 Dão
26. Claudia’s, 2009 Douro
27. Manoella Douro, 2010 Douro
28. Quinta Nova – Colheita, 2010 Douro
29. F’OZ, 2011 Alentejo
30. Palpite, 2010 Alentejo
31. Poeira, 2010 Douro
32. Vertente, 2009 Douro
33. Casa de Cadaval, Trincadeira Vinhas Velhas, 2009, Tejo
34. Tinto da Ânfora, 2010 Alentejo
35. Duas Pedras, 2011 Alentejo
36. Crasto Superior, 2010 Douro
37. Quinta de Foz de Arouce, 2009 Beiras
38. Quinta dos Quatro Ventos, 2009 Douro
39. Aliança Bairrada Reserva, 2011 Bairrada
40. Quinta dos Roques, 2010 Dão
41. Esporão Reserva, 2010 Alentejo
42. Cedro do Noval, 2009 Douro
43. Julia Kemper Touriga Nacional, 2009, Dão
44. CH, Chocapalha, 2009 Lisboa
45. Quinta de la Rosa Reserve, 2010 Douro
46. Quinta do Sagrado Reserva, 2007 Douro
Vinhos Fortificados
47. Henriques & Henriques, Verdelho 15 Years Old, NV, Madeira
48. Adega Cooperativa de Favaios, Moscatel de Favaios Colheita 1980,Douro
49. Família Horacio Simões Bastardo, 2009, Península Setúbal
50. Dow’s Quinta do Bomfim, Vintage Port, Douro.
Tinto

os BOYS levam o Douro ao mundo

Projecto Douro Boys
Promotores Quinta do Vallado, Nieport, Quinta do Crasto, Quinta do Vale D. Maria, Quinta do Vale Meão, em parceria com a AICEP – Portugal Global (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal)
Prémio Apoio à Internacionalização das empresas

os “Douro Boys” pertencem a uma geração de enólogos que assumiu a gestão das quintas das famílias e que assentou a sua estratégia de internacionalização na partilha de conhecimentos. Objectivo: elevar a qualidade dos vinhos e coordenar um plano de “marketing” conjunto a nível internacional. dificuldades: pequena dimensão das quintas (um volume de negócios inferior a um milhão de euros em 2002) e a concorrência do vinho do Porto (“Tivemos uma grande dificuldade em colocar os vinhos de mesa do Douro no mercado, porque a região tinha sido celebrizada quase inteiramente pelo vinho do Porto.”)

as dificuldades foram superadas com uma estratégia assente em três pilares:
o “terroir” (área destinada à produção vitícola) que dá origem a cada um dos vinhos,
o historial de críticas internacionais que cada produtor recolheu, a associação ao Douro como “melhor região vinícola de Portugal”
e o apoio da AICEP – Portugal Global (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal).

os resultados apontam para crescimentos superiores a 100% nas vendas globais e nas exportações. as primeiras passaram de 6,7 para 17 milhões de euros, aumentando 157%. as exportações cresceram 134%.
(foto: Jorge Roquette | a Douro Boys resultou numa subida das vendas e das exportações de vinho)