Cometo o sacrilégio de preferir aos vintage os tawny. De longe, prefiro a degustação demorada e os aromas “abertos”, peço adiantamente desculpa.
Os de 20 anos não são, por certo, os melhores, mas no realçar qualidade/preço é aqui que encontramos as melhores propostas. Até porque parece que é nesta gama que as casas mais apostam, conseguindo colocar um vinho de topo a preços ainda acessível.
Este têm sido os meus preferidos. O Burmester (PVP 37€) engarrafado em 2016, pelo aroma a mel e pela boca de “charuto” e o Ferreira Duque de Bragança (PVP 40€), engarrafado no mesmo ano, pelo aroma a frutos pretos (especialmente figos secos) e pelo acetinado na boca. Ambos, escusado será dizer, com excelentes finais.