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Colecção Privada Espumante Moscatel Roxo Rosé 2012

não faz muito sentido, mas depois da derrota de ontem do Porto decidi abri o primeiro espumante premium de José Maria da Fonseca para acompanhar uma refeição ligeira. talvez pelo apelativo da cor salmão claro ou só mesmo para tirar “o amargo” de boca…

seja como for, há que dizer que os 13 mil litros tiveram uma espumantização elaborada por método Charmat, ou seja, em grandes tanques de aço, em contraponto ao método Champenoise que é feito em garrafas, mais indicado para o Champagne (útil ler sobre a diferença entre um e outro, por exemplo aqui).
o aroma a meloa não engana no paladar: muito frutado. cometi o pecado mortal de o consumir a uma temperatura provavelmente bem superior aos 10 graus indicados e o aveludado mostrou-se pouco macio (no que terei de voltar a testar). 
é para consumir já e trata-se de uma proposta segura que, parece-me, vai bem melhor a 8 graus e como aperitivo e depois, claro, de uma vitória do FCP. estou a dizer que bebo o resto no domingo, if you know what i mean…

Região: Península de Setúbal
Castas: Moscatel Roxo (100%)
Produtor: José Maria da Fonseca
Preço: ND
Álcool: 12,7%
Enólogo: José Maria da Fonseca
*amostra cedida pelo produtor

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os novos Brancos da JMF

a José Maria da Fonseca lançou recentemente no mercado a colheita de 2012 de três dos seus vinhos brancos de maior relevância da Península de Setúbal:

o Periquita Branco, 
o BSE – Branco Seco Especial e o 
Quinta de Camarate Branco Seco. 

nesta nova colheita de Periquita Branco 2012 mantém-se o blend das castas moscatel de Setúbal e verdelho, que lhe conferem alguma complexidade aromática, com viognier, para lhe dar a estrutura, e viosinho para lhe dar a acidez.

quanto ao BSE – Branco Seco Especial, o seu lote resulta de três castas brancas tradicionais, antão vaz, arinto e fernão pires.

e quanto aos vinhos Quinta de Camarate, o Quinta de Camarate Branco Seco é produzido desde 1986 e era inicialmente resultado das castas moscatel de Setúbal, riesling e gewurztraminer, sendo interessante registar que a casta moscatel foi diminuindo gradualmente para dar espaço aromático às outras duas castas, vindo a sair do lote a partir da colheita de 2009. actualmente o vinho resulta de um lote de alvarinho e verdelho.

provados os três brancos aqui ficam as notas:

Branco Seco Especial 2012; 3,5€ – redondo na boca e com acidez equilibrada tem aroma a fruta branca. um agradável final médio.
Periquita Branco 2012; 4€ – fruta tropical bem vincada, redondo e a mostrar elegância.
Quinta de Camarate Branco Seco 2012; 7€ – deixo para fim o “top”, mas cujo preço me parece absolutamente honesto (para não dizer o atrativo…). na boca suave, é equilibrado entre a acidez e o corpo. aroma com notas bem vincadas de lima e algum floral. um final médio e guloso.

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Quinta de Camarate tinto 2009

provado com um (excelente) arroz de pato cá de casa, ressaltou logo o mineral e as tâmaras.
a suavidade dos taninos é evidente  e bem acompanhada por um corpo médio. percebe-se que este vinho é feito de forma a torná-lo leve e fácil de beber. 
gostei do equilíbrio da acidez e da fruta.

não aflige o final, apenas, médio. parece-me que este é um vinho que não deseja marcar o momento mas fazê-lo respirar tratando de o fazer perceber como característica. escolha segura.

Região: Península de  Setúbal
Castas: Touriga Nacional, Castelão, Cabernet Sauvignon e Aragonez
Produtor: José Maria da Fonseca
Preço: 7,50€
Álcool: 13%
Enólogo: José Maria da Fonseca
(ficha técnica)

*amostra cedida pelo produtor

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nova colheita do Periquita Reserva

ao vivo e em directo, meus amigos!

cá estou eu a abrir a caixa da nova colheita do Periquita Reserva que a José Maria da Fonseca acaba de lançar no mercado – o Periquita Reserva 2009.
o profissionalismo da casa já é conhecido mas foi a simpatia da Teresa Pereira (Marketing & Sales Assistant) e da Sofia Soares Franco que fez chegar ao WINE ME um exemplar da mais velha marca de vinhos portuguesa.

com certeza que terão de aguardar mais uns dias pela prova embora mereçam ficar já a saber que a nova colheita reúne as tradicionais castas Castelão, Touriga Nacional e Touriga Franca. está prometido, no press release, um vinho de perfil frutado, equilibrado, com taninos suaves e um pleno de aromas desde especiarias até à baunilha passando, claro, pela madeira. fica também a informação que este vinho estagiou em madeira nova e usada durante 8 meses e que o produtor aconselha que se acompanhe com carnes vermelhas, caça ou queijos e que seja consumido a uma temperatura de 16oC.

e pronto. como se costuma dizer “a penicilina cura os homens, mas é o Vinho que os torna felizes”. vou procurar brevemente a felicidade neste novo Periquita (que parece ao alcance de todos se for respeitado o PVP recomendado: 7,99€).